Ontem
te vi passando na rua, então o frio na barriga e o desespero tomou conta de mim.
Não sabia o que fazer, tentei de chamar, tentei te parar e pelo menos ter uma
conversa amigável, mas na hora o medo tomou conta de mim, algo que nunca senti
foi ter medo de falar com você, mas ontem senti e foi tão estranho, então
voltei, virei e voltei a ficar sentando apenas ascendi um cigarro e te vi
passar diante dos meus olhos sem ter nada para fazer, os olhos lacrimejando de
tanta vontade de chorar, mas ao mesmo tempo uma vontade imensa de sair correndo
e te dar um abraço tão forte e te dizer “eu te amo seu filho da puta egoísta”
Tudo
isso que sinto me fez perder o caminho de volta para casa, fico perambulando
pelas ruas, todos os dias imaginando se, você ainda pensa em mim ou se ainda
sente algo que faça você lembrar de mim, qualquer coisa que faça você ter algum
tipo de lembrança boa sobre essa pessoa que sempre fez de tudo para te ver bem.
Queria poder entrar em uma caixa dessas que nos transportam para outro mundo,
um mundo aonde só existiria algo que me curaria dessa dor sem fim, que sinto a
cada dia, um lugar cheio de remédios que possam fazer parar toda essa angústia
que sinto, a cada manhã quando me levanto, e me lembro de que, será mais um dia
de saudades e tristezas por não te ter por perto.
Hoje
acordei, e sim! Admito, sem nenhuma vergonha que eu chorei, e chorei muito de
saudades suas, chorei, e a cada lagrima que caia de meus olhos eu percebia que
você, apesar de seus erros e ignorâncias, apesar do seu jeito idiota de me
tratar, percebi que eu te amo a cada dia mais, mas não amo o seu jeito imbecil
de tratar as pessoas que te amam, não amo quando você se esconde só por que se
sente mal! Eu te amo sim! Mas, amo aquela pessoa sincera e verdadeira que sei
que está perdida em algum lugar ai dentro.
Enquanto
os dias passam e a loucura de uma angústia inexplicada me deixa cada vez pior, o
que posso fazer durante esse meio tempo é esperar um grito de socorro meu, ser
ouvido por uma alma perdida em um mundo de amores perdidos.
texto escrito em: 12 de Janeiro de 2016

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